quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Em São Tomé, com a Gina


Eis o relato de uma viagem imaginária a São Tomé e Príncipe. O texto é um trabalho de Sara Vidal, do nível básico. Muito obrigado a ela por disponibilizá-lo.

Marquei a verde e a negrito todos aqueles excertos que se correspondem com alguma gralha ou erro no texto original, de modo a focar a vossa atenção sobre as áreas de dificuldade (escolha da palavra certa, acentuação, pontuação, etc.). O que se mostra a verde já é a versão corrigida.

Irei publicando mais trabalhos vossos nesta secção. 

Olá, amigos!


Eu bem sei que, se calhar, não era a melhor maneira de ir embora, mas tinha um cansaço muito grande.

Achei que precisava de uma viagem, sozinha, e bem longe para poder, assim, pensar o que é que ia fazer com a minha vida.
A viagem, de avião, desde Lisboa, foi muito longa. Cheguei de manhã à Ilha de São Tomé, ao Aeroporto Internacional de São Tomé, e apanhei um autocarro para chegar ao centro da cidade. Escolhi descer numa paragem que ficava ao pé da praia, e decidi ir direita à água. Estava a sofrer um calor excessivo!


Depois do banho, apanhei novamente a minha bagagem e comcei com a procura de alojamento. Não fazia a menor ideia de onde é que eu ia dormir nessa noite.


Cheguei ao Mercado de Fardo e comecei a perguntar às pessoas que topei por um quarto onde pudesse ficar. Foi assim como uma idosa muito simpática me ofereceu um pequeño quarto, muito barato, em sua casa.

Fonte da imagem: http://www.bibinda.de/


A casa dela ficava ao pé do Campo de Futebol Vitória do Riboque, num bairro humilde chamado Riboque também. Apenas tinha um andar no rés-do-chão; uma cozinha com um fogão; um velho frigorífico; uma mesa verde com duas cadeiras amarelas, e uma peça de mobília branca com prateleiras cheias de pratos, frigideiras, panelas... Tinha dois quartos e a casa de banho ficava fora, no quintal.

O meu quarto era muito simples, mas gostava imenso dele. Apenas tinha uma cama, uma mesinha de cabeceira, um candeeiro e um guarda-fatos. Da janela podia ver todos os dias meninos jogando futebol.

Estive lá cinco dias e agora estou a caminho da Ilha de Príncipe. Já tenho saudades da Gina, a idosa que me acolheu, tão humilde e doce...

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